Venha, não espere o instante, o acaso, nem
por um colapso.
Venha e me traga aquele vinho, me traga a taça de cristal.
Ponha a música encantada, dancemos uma valsa.
Segure minha mão e olhe em meus olhos
Me convide para um bailar noturno e inquietante
Dancemos, dancemos, e por fim, brindaremos.
Brindaremos o retorno do perdido, a volta do que foi,
O desejo renascido, a paixão aquecida e o amor que floresceu.
Fuja comigo, sairemos do baile despercebidos, como nos
romances cinematográficos
Me embebede novamente com seu amor, me deixe tonta com sua
paixão
Me embale em teus braços e me deixe sentir o aconchego, o
calor, o fogo
E por fim, repita por instantes infinitos que sou sua
Sua dama de vermelho, aquela que à beira rio te encontrou
E nunca mais esqueceu de ti.